25 fevereiro
[museu nacional de machado de castro, coimbra]
Depois de se estrear com Battle & Victory, a inglesa Nancy Elizabeth apresenta Wrought Iron, um disco magnífico que cristaliza a britânica como um dos nomes mais sólidos do novo folk.
Em Wrought Iron, Elizabeth explora o silêncio como um elemento activo e sempre presente nas suas canções. Gravado num estúdio em Gales, as melodias do disco foram crescendo e estruturando-se em locais improváveis como numa casa de uma familiar nas Ilhas Faroé, na província de Aragão em Espanha ou no Lake District Inglês. Elizabeth assume-se em Wrought Iron como uma talentosa multi-instrumentista, capaz de, com o piano, guitarra ou percussão, oferecer belíssimos temas folk em câmara lenta, onde a simplicidade dos arranjos e a maravilhosa tonalidade da sua voz avançam directos para os nossos sentidos.
Coimbra terá a oportunidade imperdível de confirmar in loco uma das cantautoras mais interessantes da música que costuma morar na margem certa dos gostos alternativos.
Albin de la Simone
05 fevereiro 2010
[teatro académico de gil vicente, coimbra]
Ao longo da última década, Albin de la Simone tornou-se seguramente numa das maiores referências da chamada chanson française. Músico de formação clássica, percorreu na adolescência os territórios do jazz, procurando um progressivo aperfeiçoamento da sua técnica ao piano. Este trajecto levou-o aos estúdios de gravação de históricos como Alain Souchon, Arthur H ou Alain Chamfort, inicialmente como músico de sessão, e mais tarde acumulando as funções de produtor.
No entanto, não se compadecendo com o anonimato, Albin inicia-se na composição, e em 2003 grava o seu primeira longa-duração, trabalho homónimo recebido com entusiasmo pela imprensa, que nele encontra traços de uma escrita cuidada na forma minimalista das suas composições, destacando-se a faixa Elle Aime, gravada na companhia de Leslie Feist, como que uma matriz do seu imaginário.
Segue-se um segundo álbum, em 2005, intitulado Je Vais Changer. Ironia de um músico que se serviu desse segundo passo para consolidar as suas ideias e para se afirmar entre os seus pares. É com este mesmo álbum que chega o reconhecimento do público francófono, multiplicando-se os concertos a solo, ou na companhia de alguns dos seus contemporâneos, como Vincent Delerm, Jeanne Cherhal, Benjamin Biolay ou Camille.
[teatro académico de gil vicente, coimbra]
Ao longo da última década, Albin de la Simone tornou-se seguramente numa das maiores referências da chamada chanson française. Músico de formação clássica, percorreu na adolescência os territórios do jazz, procurando um progressivo aperfeiçoamento da sua técnica ao piano. Este trajecto levou-o aos estúdios de gravação de históricos como Alain Souchon, Arthur H ou Alain Chamfort, inicialmente como músico de sessão, e mais tarde acumulando as funções de produtor.
No entanto, não se compadecendo com o anonimato, Albin inicia-se na composição, e em 2003 grava o seu primeira longa-duração, trabalho homónimo recebido com entusiasmo pela imprensa, que nele encontra traços de uma escrita cuidada na forma minimalista das suas composições, destacando-se a faixa Elle Aime, gravada na companhia de Leslie Feist, como que uma matriz do seu imaginário.
Segue-se um segundo álbum, em 2005, intitulado Je Vais Changer. Ironia de um músico que se serviu desse segundo passo para consolidar as suas ideias e para se afirmar entre os seus pares. É com este mesmo álbum que chega o reconhecimento do público francófono, multiplicando-se os concertos a solo, ou na companhia de alguns dos seus contemporâneos, como Vincent Delerm, Jeanne Cherhal, Benjamin Biolay ou Camille.
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