TOM BROSSEAU

CAV - Centro de Artes Visuais [Coimbra]
sexta, 13 de Novembro de 2015
22:00

Ao longo de duas tardes, sobre as tábuas de palco do Cube Theatre, em Bristol, Tom Brosseau gravou o seu mais recente trabalho, "Perfect Abandon". Acompanhado por três músicos de sessão e pelo conhecido produtor John Parish (PJ Harvey, Sparklehorse), o processo utilizado consistiu num conjunto de takes gravados para um único microfone, colocado no meio do palco. O resultado final dependeria da relação de proximidade de cada um dos presentes com aquela peça de equipamento, em torno da qual se encontravam dispostos. Deste modo, Brosseau e Parish pretenderam encapsular a efemeridade e intensidade daquele momento, enjeitando as possibilidades técnicas de o polir num estúdio. No fundo, o retorno à essência da folk.



Natural de Dakota do Norte, desde muito cedo que Brosseau, por via dos seus avós, teve contacto com a tradição da folk norte-americana. Em sua casa ouvia-se Woodie Guthrie, Sarah Carter ou o inevitável Bob Dylan, nomes com os quais cresceu musicalmente e que reapareceriam anos mais tarde quando, já em 2010, se juntou ao actor John C. Reilly e a Jack White (White Stripes) para uma revisitação desse legado.



No entanto, Brosseau nunca permaneceu enredado na mitologia do passado. Através de John Parish viria a conhecer PJ Harvey, com a qual partilhou palco, ou músicos tão díspares como o compositor e pianista alemão Hauschka e o norte-americano Ethan Rose, este último reconhecido pelo seu registo experimental no domínio da electrónica. Foi esta vontade de transpor o perímetro do conservador território folk que permitiu a Tom Brosseau o seu crescimento enquanto músico, que hoje o impele a experimentar com um microfone num teatro de Bristol.

Pela segunda vez em Portugal, Brosseau apresenta "Perfect Abandon" na belíssima sala do CAV – Centro de Artes Visuais, a mesma onde recentemente nomes como Peter Broderick ou Nuno Prata também reforçaram a dimensão autoral da composição.

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"Tom Brosseau pulls it off, somehow, collapsing decades of folk tradition into an identity that feels not only modern, but believable." – Pitchfork

"Tom Brosseau possesses one of the most arresting voices in folk music today." - NPR

"North Dakota troubadour brings stark, trembling beauty to folky acoustic pop. The world is better for it." – MOJO

"Tom Brosseau has always displayed a level of craftsmanship and singularity that is unmatched by his contemporaries." – Independent


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Preços:
(a anunciar brevemente)

Locais de venda:
CAV - Centro de Artes Visuais (Pátio da Inquisição), na noite do concerto, após as 21:30.

Reservas:
geral@lugarcomum.pt
(com envio de nº BI ou telemóvel para posterior confirmação)

Levantamentos:
Entre as 21h30 e as 22h00, sob pena de perderem efeito.


Evento de Facebook:[ link ]

organização / produção: Lugar Comum
colaboração: CAV - Centro de Artes Visuais
apoios: Câmara Municipal de Coimbra / Rádio Universidade de Coimbra

JUAN WAUTERS

Salão Brazil [Coimbra]
sábado, 25 de Setembro de 2015
22:30

Tendo conquistado ao lado de Mac DeMarco, Beach Fossils ou DIIV um lugar de destaque nas fileiras da label nova-iorquina Captured Tracks, o uruguaio Juan Wauters continua a trilhar o seu percurso pela folk e pelo rock num registo lo-fi. Após uma primeira experiência como frontman do quarteto de garage punk The Beets, cujas principais referências eram os Ramones e o radialista Howard Stern, o jovem uruguaio veio a editar, em 2014, um primeiro disco a solo, apropriadamente intitulado “N.A.P. (North American Poetry)”.


Actualmente, Daniel Knox tem três discos editados: o supracitado "Disaster" e "Everyman For Himself" (ambos de 2011) e um sublime registo homónimo editado no presente ano de 2015. A mais recente edição foi gravada na label de Steve Albini, a Electrical Audio, pelo seu homem de confiança, Greg Norman. Dez composições que não se perdem na riqueza e conforto tecnológico, mas ao invés, aproveitam essas forças para crescerem épica e majestosamente, soando colossais, elegantes, de traços vintage, acrescentadas de cordas e, aqui e ali, de ligeiros elementos electrónicos. A palavra no timbre de Knox vence e impressiona. Daniel é dono de uma música fundamentalmente bonita que, devagar, vai chegando, numa voz poderosa, a mais, atentos e sensíveis ouvidos.


Pela primeira primeira vez em Portugal, Juan Wauters apresentará em Coimbra um conjunto de faixas representativas do seu percurso a solo, revisitando também algumas das suas maiores referências musicais.

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"Juan Wauters’ sweet, unvarnished folk-rock comes from a forgotten New York." Pitchfork 

"Like a movie that is good, Juan Wauters’ songs require your attention. They’re all endearingly direct but cleverly detailed." Spin
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Preços:
6€ / associados
7€ / compra antecipada
8€ / porta

Locais de venda:
Salão Brazil (Largo do Poço)
Gang Of Four (Rua Visconde da Luz, 72 - 1º Andar)
Mau Feitio (Forum Coimbra, Loja 1.30)
Mercearia de Arte (Pátio da Inquisição, 23)


Reservas:
geral@lugarcomum.pt
(com envio de nº BI ou telemóvel para posterior confirmação)

Levantamentos:
Entre as 21h30 e as 22h00, sob pena de perderem efeito.


Evento de Facebook: [link]

organização / produção: Lugar Comum
colaboração: Salão Brazil
apoios: Câmara Municipal de Coimbra / Rádio Universidade de Coimbra

DANIEL KNOX

Salão Brazil [Coimbra]
sábado, 12 de Setembro de 2015
22:00

Daniel Knox tem 34 anos, veste nublado e do seu rosto emerge uma barba imperial. Chegou a Chicago por alturas do ensino universitário, quando a paixão pelo cinema – particularmente pela obra de David Lynch – o levaram, em 1998, até ao Columbia College. Em 2007, Lynch, que corria o país apresentando Inland Empire, sugeriu que o seu filme e breve declamação poética fosse antecedido por um momento musical. Quem, senão Daniel Knox, homem da casa e devoto do realizador, para ser o protagonista de tão privilegiado momento. Knox compôs uma pequena peça instrumental para órgão chamada "Inland Empire Overture".

O momento tão especial acabou no YouTube e o músico, que já editara o debut "Disaster", acabou meses depois a tocar em Londres, no Barbican Centre, convidado pelo director artístico David Coulter. Lá conheceu os The Handsome Family e Rufus Wainright com quem vem colaborando. Um ano volvido, de regresso à capital inglesa, conhece Jarvis Cocker, participando mais tarde no segundo álbum de originais do ex-Pulp, "Further Complications".

Actualmente, Daniel Knox tem três discos editados: o supracitado "Disaster" e "Everyman For Himself" (ambos de 2011) e um sublime registo homónimo editado no presente ano de 2015. A mais recente edição foi gravada na label de Steve Albini, a Electrical Audio, pelo seu homem de confiança, Greg Norman. Dez composições que não se perdem na riqueza e conforto tecnológico, mas ao invés, aproveitam essas forças para crescerem épica e majestosamente, soando colossais, elegantes, de traços vintage, acrescentadas de cordas e, aqui e ali, de ligeiros elementos electrónicos. A palavra no timbre de Knox vence e impressiona. Daniel é dono de uma música fundamentalmente bonita que, devagar, vai chegando, numa voz poderosa, a mais, atentos e sensíveis ouvidos.

Dia 12 de Setembro, a convite da Lugar Comum, apresenta ao piano o seu mais recente trabalho, numa noite que promete ser tão íntima como intensa.

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"An achingly lovely exercise in vintage, chrome-plated, wood-paneled Americana."
Uncut 8/10

"Sly and refreshingly mean-spiritied."
Time Out NY

"De onde vem Daniel Knox? Não fazemos ideia. Mas basta este disco para não mais o esquecermos."
João Bonifácio, Público
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Preços:
6€ / associados
7€ / compra antecipada
8€ / porta

Locais de venda:
Salão Brazil (Rua António Augusto Gonçalves, nº 67)
Gang of Four (Rua Visconde da Luz, nº 72, 1º andar)

Reservas:
geral@lugarcomum.pt
(com envio de nº BI ou telemóvel para posterior confirmação)

Levantamentos:
Entre as 21h30 e as 22h00, sob pena de perderem efeito.


Evento de Facebook: [link]

organização / produção: Lugar Comum
colaboração: Salão Brazil
apoios: Câmara Municipal de Coimbra / Rádio Universidade de Coimbra

DJ7 DE ANIVERSÁRIO

Galeria Santa Clara [Coimbra]
sábado, 5 de Setembro de 2015
15:00 > 19:00

Na data em que comemora 7 anos de actividade, a Lugar Comum dá início a um ciclo de dj sets, que pretende explorar os diversos territórios da música independente e aproximar a associação de todos aqueles que acorrem aos seus concertos. 

Ao longo da tarde, na Galeria Santa Clara, à medida que uma pilha de discos se formará junto da mesa de som, circularão conversas e algumas propostas da melhor indie actual.

Não fiquem por casa. Venham até à Galeria Santa Clara passar uma das últimas tardes de Verão e fazer parte da Lugar Comum.

Evento de Facebook: [link]

organização / produção: Lugar Comum
colaboração: Galeria Santa Clara


PEIXE

Galeria Santa Clara [Coimbra]
domingo, 21 de Junho de 2015
17:00

Tal como Norberto Lobo ou os Dead Combo, também o portuense Peixe encontra na guitarra o seu veículo de preferência, através do qual nos conduz pelo vasto território da música instrumental. Em Motor, o seu mais recente trabalho, esse percurso faz-se de passos apressados e curtas corridas, comportando uma acrescida execução técnica relativamente ao seu primeiro disco Apneia. Desta vez escutam-se os dedos a correr pelas cordas, numa entrelaçada agitação de quem não tem tempo para o paciente silêncio da melancolia.


Depois de, em 2012, ter participado em uma dezena de concertos que marcaram o regresso aos palcos dos seus Ornatos Violeta, banda que co-fundou no já longínquo ano de ‘91, e após um conjunto de projectos como os Pluto (com Manuel Cruz), o trio de jazz DEP ou os mais recentes Zelig, 2015 marca o retorno de Peixe a um percurso a solo do qual emerge enquanto exímio instrumentista e autor.


Domingo, dia 21 de Junho, pelas 17:00, na Galeria Santa Clara, o músico portuense apresenta-se em concerto, dando a conhecer pela primeira vez ao público de Coimbra as composições de Motor. Rara oportunidade de acompanhar ao vivo um virtuoso instrumentista, cuja profusão criativa assume um papel de relevo nos últimos 20 anos da música portuguesa.

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Preços:
4€ / associados
5€ / reserva e porta
(entrada gratuita, com reserva, a menores de 12 anos)

Locais de venda:
Galeria Santa Clara (Rua António Augusto Gonçalves, nº 67)
Gang of Four (Rua Visconde da Luz, nº 72, 1º andar)

Reservas:
geral@lugarcomum.pt
(com envio de nº BI ou telemóvel para posterior confirmação)

Levantamentos:
Entre as 16h30 e as 16h50, sob pena de perderem efeito.


Evento de Facebook: [link]

organização / produção: Lugar Comum
colaboração: Galeria Santa Clara
apoios: Câmara Municipal de Coimbra / Rádio Universidade de Coimbra

JENNIFER CASTLE

Galeria Santa Clara [Coimbra]
domingo, 19 de Abril de 2015
17:00

A Pitchfork chamou-lhe um enigma escondido à vista de todos. Oriunda da cidade de Toronto, Jennifer Castle não terá, entre o grande público, a visibilidade de que gozam nomes como Angel Olsen, Marissa Nadler, Sharon van Etten, ou da também canadiana Neko Case; porém, tal não significa um menor reconhecimento do seu trabalho, em particular por parte da imprensa especializada e daqueles mais atentos que mergulham nas águas mais profundas da indie norte-americana.



Tendo pontualmente emprestado a sua voz a projectos como os Constantines, Fucked Up ou Doug Paisley, o seu segundo e mais recente disco, intitulado “Pink City” (2014), conta com a preciosa colaboração de Owen Pallett (Arcade Fire), que assina os arranjos do mesmo. Acomodando as vocalizações num denso manto de cordas ou apenas pontuando a sua dimensão de storyteller, a participação do músico canadiano veio sublinhar com mestria as qualidades de Castle.



Por vezes comparada a Joni Mitchell, é no encontro entre a riqueza lírica das suas composições (explorando a poesia subjacente à vivência diária) e a pureza da sua interpretação, que repousa o elemento diferenciador de Jennifer Castle.



Aproveitando a sua presença pela Europa para a apresentação de “Pink City”, a Lugar Comum tem o prazer de receber a singer-songwriter canadiana, no próximo dia 19 de Abril (Domingo), pelas 17 horas, na Galeria Santa Clara. Fica a promessa de um final de tarde diferente, revelando uma das mais interessantes vozes da indie folk actual.



Stands comparison with the best of Judee Sill and Joanna Newsom. – Uncut (8/10)

As Lou Reed famously sang, between thought and expression lies a lifetime, and that’s where Jennifer Castle’s songs live. – Pitchfork (7.9/10)


Pink City is a richly lyrical and instrumental tapestry weaving new life into traditional folk music by placing it in a Canadian backdrop which typifies her interpretation. – The 405 (8/10)

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Preços:
4€ / associados
5€ / reserva e porta
(entrada gratuita a menores de 12 anos)

Locais de venda:
Galeria Santa Clara (Rua António Augusto Gonçalves, nº 67)
Gang of Four (Rua Visconde da Luz, nº 72, 1º andar)

Reservas:
geral@lugarcomum.pt
(com envio de nº BI ou telemóvel para posterior confirmação)

Levantamentos:
Entre as 16h30 e as 16h50, sob pena de perderem efeito.


Evento de Facebook: [link]

organização / produção: Lugar Comum
colaboração: Galeria Santa Clara
apoios: Câmara Municipal de Coimbra / Rádio Universidade de Coimbra

NUNO PRATA

CAV - Centro de Artes Visuais [Coimbra]
sábado, 24 de Janeiro de 2015
22:00


Outrora baixista dos Ornatos Violeta, Nuno Prata foi um dos primeiros elementos da banda portuense a reencontrar-se com os palcos, logo após o término da mesma. Se num momento inicial se apresentou ao público em parceria com o multi-instrumentista Nicolas Tricot, num projecto apropriadamente intitulado “Nuno Nico”, logo assumiu o seu nome próprio, pelo qual editou em 2006 o primeiro longa-duração “Todos os dias fossem estes outros”. 



Produzido por Tricot, caracterizou-se pela depuração do formato canção, na tradição das “pré-histórias” de Godinho, incorporando o repentismo rítmico do jazz e a dimensão narrativa da folk. A este trabalho seguiu-se, já em finais de 2010, “Deve Haver”, contando com a preciosa colaboração de Hélder Gonçalves e de Manuela Azevedo, os quais transportaram para o universo de Prata algum do colorido pop dos Clã. 



Dia 24 de Janeiro, o cantautor portuense apresenta-se no formato trio em Coimbra, a convite da Lugar Comum, na acolhedora sala do Centro de Artes Visuais, trazendo consigo o terceiro capítulo de um já longo percurso. Álbum homónimo, no qual Manuel Cruz colaborou, “Nuno Prata” serve de mote a mais um concerto em português, sequência de noites passadas cujo lugar comum é o da nova música nacional.

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Preços:
8€ (geral) / 6€ (associados Lugar Comum)

Locais de venda:
CAV - Centro de Artes Visuais (Pátio da Inquisição), na noite do concerto, após as 21:30.

Reservas:
geral@lugarcomum.pt
(com envio de nº BI ou telemóvel para posterior confirmação)

Levantamentos:
Entre as 21h30 e as 22h00, sob pena de perderem efeito.


Evento de Facebook: [link]

organização / produção: Lugar Comum
colaboração: CAV - Centro de Artes Visuais
apoios: Câmara Municipal de Coimbra / Rádio Universidade de Coimbra