FESTIVAL (in)COMUM :: 2019

Baixa de Coimbra
sexta, 26 e sábado, 27 de Julho de 2019
11:00 > 24:00

FESTIVAL (in)COMUM
A música independente volta a invadir a Baixa de Coimbra.

Depois de duas edições intensas e memoráveis em 2017 e 2018, o Festival (in)Comum regressa à Baixa de Coimbra! A Lugar Comum – Associação de Promoção e Divulgação Cultural, em colaboração com a Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra, convida a explorar alguns dos espaços de comércio tradicional e de projectos emergentes da cidade, num percurso sob o signo da música independente.

Integrada no programa Noites Temáticas na Baixa de Coimbra 2019, a terceira edição do Festival (in)Comum estender-se-á por dois dias, tendo entrada gratuita para todas as actividades e englobando doze showcases acústicos, projecções de documentários, uma exposição de fotografia, uma actividade de serviço educativo e um concerto.
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SEXTA-FEIRA, 26 JULHO

~ CONCERTO ~
Joana Espadinha :: 22:00
Salão Brazil (Largo do Poço, 3, 1º andar)


~ SHOWCASES ~

April Marmara :: 16:30
Lucky Lux (R. do Sargento Mor, 11)

Éme :: 17:00
Trouxa-Mocha (R. Quebra Costas, 18)

Marinho :: 17:30
Rádio Baixa (R. Eduardo Coelho, 23)

Éme :: 18:00
Carmina de Matos (Pç. 8 de Maio, 2)

Marinho :: 18:30
Gang of Four (R. Visconde da Luz, 72, 1º andar)

April Marmara :: 19:00
Atelier 13 (R. do Corvo, 42)

Santi Araújo :: 19:30
Hotel Oslo (Av. Fernão de Magalhães, 25)

~ EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIOS ~

16:00 > 19:30
"Arquivos Kino-Pop" de Edgar Pera
Rádio Baixa (R. Eduardo Coelho, 23)


~ EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA ~

16:00 > 19:30
"Dois anos (in)Comuns" de Eduardo Gonçalves
Rádio Baixa (R. Eduardo Coelho, 23)


SÁBADO, 28 JULHO

~ SHOWCASES ~
Santi Araújo :: 11:00
Cerâmica Antiga de Coimbra (Quintal do Prior, 2 a 4, Terreiro da Erva)

Marinho :: 11:30
Brancal Lãs (R. Visconde da Luz, 69)

Santi Araújo :: 12:00
CoolaBoola Colab (Pç. do Comércio, 50)

April Marmara :: 12:30
Trouxa Bicla (Pç. do Comércio, 9)

Éme :: 16:30
COMUR - Conserveira de Portugal (Lg. da Portagem, 25)


~ SERVIÇO EDUCATIVO ~
11:00 > 13:00

"Rádio Baixinha - Oficina de rádio para crianças"
Rádio Baixa (R. Eduardo Coelho, 23)


~ EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIOS ~

11:00 > 13:30
"Arquivos Kino-Pop" de Edgar Pera
Rádio Baixa (R. Eduardo Coelho, 23)


~ EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA ~

11:00 > 13:30
"Dois anos (in)Comuns" de Eduardo Gonçalves
Rádio Baixa (R. Eduardo Coelho, 23)
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:: Entrada gratuita (limitada à lotação dos espaços).

Evento de Facebook: [ link ]

organização / produção:
Lugar Comum + Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra

apoios:
Câmara Municipal de Coimbra / Rádio Universidade de Coimbra / Antena 3 / Canal 180 / Culturarte

colaboração:
Rádio Baixa / Salão Brazil / Coolectiva / Jazz Ao Centro Clube / A Escola da Noite

FILIPE SAMBADO & OS ACOMPANHANTES DE LUXO

Salão Brazil [Coimbra]
sábado, 1 de Junho de 2019
22:00


"Filipe Sambado & Os Acompanhantes de Luxo" é um compêndio de sons organizados na forma de hinos à possibilidade de NÓS sermos outra coisa.
De sermos coisas para as quais ainda não temos nomes.



Quando Filipe Sambado canta “só quero correr até já não fazer sentido”, em "Alargar O Passo", dá vontade de ir com ele para esse lugar onde tudo pode ser o que quisermos. É esta maturação pessoal e artística que o Filipe nos mostra com este disco. Um disco onde sentimos o processo: de aceitação e de não resignação. É inquieto mas optimista. Dá e tira e não existem respostas, tudo é sugestão, tudo condiciona, porque “o sul PODE ser o norte de alguém...”.



Quando Filipe Sambado nos estende o single de apresentação e “pede”, ironicamente, autorização ao senso comum instituído - “deixem-me lá” - lança simultaneamente o desafio. Deixem-se lá ser curiosas. Atrevidos por vos acharem bonitos. E mostra como se faz, sem pensar muito no assunto.



Filipe Sambado sabe que isto não é só música. E por isso mete corpo na cultura popular: lembra-nos o efeito que causava António Variações ao descer a Rua Garrett poucos anos antes de Filipe nascer. As unhas pintadas do Filipe hoje parecem ser os brincos do António ontem. Se os brincos romperam a norma de como se tinha de Ser, as unhas do Filipe parecem destruir os sentidos atribuídos ao Ser e isto transforma o Filipe em discurso.

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“Filipe Sambado - agora mais seguro, mais intenso, mais politizado -, canta a liberdade de poder escolher, de poder ser, em música cheia de calibre melódico, nunca domesticada, nunca indiferente.” - Ípsilion

“(...)algures entre a tradição transgressora de um José Afonso e as mais recentes tendências da pop alternativa.” - Diário de Notícias

“Devia-se fazer já audição obrigatória nas escolas, para que nunca mais se oiçam barbaridades sobre a qualidade da música nacional." - Altamont

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:: Bilhetes
8€ (geral)


Uma curadoria da Lugar Comum, com produção do Salão Brazil.

Evento de Facebook: [ link ]

produção: Salão Brazil
curadoria: Lugar Comum
apoios: Câmara Municipal de Coimbra / Rádio Universidade de Coimbra

ANNA ST. LOUIS

TAGV - Teatro Académico de Gil Vicente [Coimbra]
sábado, 4 de Maio de 2019
21:30

Foi por entre as colinas verdejantes de Mount Washington, Los Angeles, que Anna St. Louis registou as onze faixas que compõem o seu primeiro álbum. Intitulado "If Only There Was A River", contou com a produção e arranjos de Kevin Morby, igualmente responsável pela sua edição, no passado mês de Outubro, através da label Woodsist.



Embora tratando-se de um lançamento recente, publicações como a Pitchfork ou a Uncut têm seguido com relativa antecipação o percurso da cantora, ora destacando a autenticidade e confiança das suas vocalizações, num registo que convoca as suas origens em Kansas City, ora sublinhando a qualidade da sua escrita, plena de sinceridade e evocativa dos grandes espaços pelos quais se estende o midwest. Nomes como Loretta Lynn, Karen Dalton, Joni Mitchell ou Hope Sandoval virão certamente à memória, aquando de uma primeira audição das composições de Anna St. Louis. No entanto, não se trata de uma mera emulação, ou sequer tributo. Ainda no início do seu percurso, a cada atuação, St. Louis vai demarcando e afirmando o seu espaço no sobrelotado território indie norte-americano.



Integrada na sua primeira tour europeia, Anna St. Louis traz ao palco do Teatro Académico de Gil Vicente as composições de "If Only There Was A River", interpretadas a solo, num registo de proximidade e compromisso com o público que, certamente, demonstrará estarmos perante uma das mais entusiasmantes propostas da indie folk contemporânea.

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"Uma das mais promissoras singer-songwriters deste ano." - Pitchfork

"Um fantástico primeiro trabalho, através do qual Anna St. Louis se estabelece como um elemento central da folk contemporânea." - PopMatters

"Há algo de refrescante em nos apoiarmos nas nossas valências, ao invés de tentarmos criar ou inventar algo que nos ultrapassa. No caso de St. Louis, essa resistência é a sua maior qualidade." - Uncut

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:: Bilhetes
8€ (≤ 25 anos, ≥ 65 anos, Comunidade UC, Grupo ≥ 10 pessoas, desempregado, parcerias)
10€ (geral)

A subscrição anual da condição de "Associado Lugar Comum", no valor de 5€, permite o acesso a descontos e outras vantagens.


Uma organização da Lugar Comum, em colaboração com o TAGV.

Evento de Facebook: [ link ]

organização / produção: Lugar Comum
colaboração: TAGV
apoios: Câmara Municipal de Coimbra / Rádio Universidade de Coimbra

DAVID ALLRED

CAV - Centro de Artes Visuais [Coimbra]
sábado 26 de Janeiro de 2019
22:00


Nils Frahm, Ólafur Arnalds, Peter Broderick ou Douglas Dare são alguns dos nomes que, ao longo dos últimos anos, definiram o perfil da editora Erased Tapes. Tendo o piano como âncora, num constante diálogo com os diversos segmentos da electrónica, o trabalho destes e de outros compositores pertencentes aos quadros da label britânica confunde-se com a identidade desta, conferindo-lhe a consistência e coerência artística que raros projectos alcançaram.
À semelhança do que aconteceu no passado, alguns destes músicos não só gravam pela Erased Tapes como, através de uma multiplicidade de colaborações, têm-se revelado instrumentais ao aparecimento e acolhimento nas suas fileiras de novos compositores. Tal foi o caso do californiano David Allred, engenheiro de som e músico de sessão, que tendo trabalhado, entre outros, com Chantal Acda e Heather Woods Broderick, acabou por ser desafiado por Peter Broderick a acompanhá-lo em algumas datas europeias e, posteriormente, a participar da colectânea “1+1=X”, aquando da celebração do décimo aniversário da Erased Tapes.



O passo seguinte, contando sempre com a curadoria de Broderick, acabaria por resultar na gravação de um primeiro disco, editado em Novembro de 2018 pela label britânica. Intitulado “The Transition”, tem como pano de fundo as experiências vividas pelo norte-americano quando trabalhava num lar de idosos, confrontado com a efemeridade da vida e o desconhecimento do que se encontra para além dela. Tendo por base o piano e o baixo, seus instrumentos de eleição, ao longo de 10 faixas, o californiano constrói aos 26 anos um álbum de rara maturidade. Referências ao imaginário de David Lynch ou a narrativas recolhidas aquando da sua anterior ocupação, povoam as composições de Allred, conferindo-lhes um elemento de storytelling que não se encontra em alguns dos seus pares.



A relação entre a Lugar Comum e a Erased Tapes remonta a uma primeira passagem de Peter Broderick por Coimbra, corria o ano de 2009, fazendo-se acompanhar então por um ainda relativamente desconhecido berlinense que testava as primeiras composições ao piano. Nils Frahm havia de regressar um ano volvido, na companhia de Heather Woods Broderick. Posteriormente, em 2014 e 2016, foi a vez de Peter e Heather, uma vez mais passarem por Coimbra para apresentarem novos lançamentos. Recentemente, em 2017, coube a Douglas Dare acrescentar mais um capítulo memorável a esta longa relação.
É, pois, com indisfarçável prazer que a Lugar Comum dá início à sua programação para o ano de 2019, trazendo até ao palco do Centro de Artes Visuais, na noite de 26 de Janeiro, o norte-americano David Allred, o qual apresentará ao público o muito antecipado “The Transition”.



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«This is music of transcendent beauty»
- The Times

«Mournful piano, Allred's delicate baritone stretched and often glazed with subtle FX, like an ecclesiastical reading of John Grant's brooding pop»
- MOJO

«Weltschmerz (world weariness) has seldom been as movingly beautiful as on this debut»
– Rolling Stone (Alemanha)


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:: Bilhetes
7€ (associados Lugar Comum)
8€ (geral)

:: Reservas
Através do e-mail: lugarcomum.pt@gmail.com (mediante envio de indicação do nome completo + nº BI para posterior confirmação)

Os bilhetes reservados deverão ser confirmados e levantados no dia do concerto, no CAV - Centro de Artes Visuais (Pátio da Inquisição), entre as 21h30 e as 21h50.

A subscrição anual da condição de "Associado Lugar Comum", no valor de 5€, permite o acesso a descontos e outras vantagens.

Uma organização da Lugar Comum, em colaboração com o CAV – Centro de Artes Visuais.

Evento de Facebook: [ link ]

organização / produção: Lugar Comum
colaboração: CAV - Centro de Artes Visuais
apoios: Câmara Municipal de Coimbra / Rádio Universidade de Coimbra