Salão Brazil [Coimbra]
sábado, 18 de Março de 2016
22:00
O piano é extensão natural, todo corpo e protagonista na música de Quentin Sirjacq. Parisiense, estudou os clássicos mas deles vingaram, para inspiração, os mais próximos de um certo modernismo e inventividade como Ravel ou Satie. O Jazz é outra das suas paixões, e para materializar criativamente a harmonia dos géneros de que gostava, investiu fortemente numa dimensão académica que pudesse garantir-lhe destreza no improviso e harmonia e génio composicionais. Para tal, fixou-se durante uns anos em Haia, no Royal Conservatory da cidade holandesa e no Mills College, em Oakland, California.
As geografias e o seu talento promoveram encontros musicais de nota, com gigantes da música experimental e avant-garde como Fred Frith, Joëlle Léandre ou William Winant. Versátil, Sirjacq, que nunca dispensa a melodia, viaja por diferentes meridianos sonoros, arrumando as notas de uma forma elegante e sempre sofisticada.
A sua obra discográfica tem sido marcada pela parceria estreita e profícua com Chris Hooson (Dakota Suite), acrescentando à melancolia pop do inglês arranjos de cordas e liquidez neo-clássica. São quatro os discos que editaram mas importam também os registos a solo de Sirjacq, onde, claramente, impera a criatividade que despeja harmonia entre o minimalismo, uma certa erudição, a electrónica e o jazz. Estreou-se com “La Chambre Claire” (2010), tendo editado em 2013 “Piano Memories ” e “Bright Days Ahead”. Este ano está de volta com “Far Islands And Near Places”, um disco que, para além do piano, conta com a inclusão de instrumentos como a marimba ou o vibrafone, temperando os temas com percussão subtil e precisa.
Pela primeira vez a solo em Portugal, Quentin Sirjacq apresentará " Far Islands And Near Places" no Salão Brazil, espaço que, pela mão da Lugar Comum, já recebeu, ao piano, músicos como Rauelsson ou Daniel Knox.
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"Sirjacq´s compositions are as deceptively complex as the short stories of Guy de Maupassant, afternoon strolls under parasols on the boulevards of Paris in the 1870s, quietly vivid narratives which, like “Mais les ténèbres sont elles-mêmes” – but they themselves are blackness – speak of and to the quaking heart and soul. Listing Philip Glass among his many sources of inspiration, “Jaillisant de mon Oeil” is a bald tribute to the former´s much-admired “Solo Piano” pieces."
Avant Music News
"Sirjacq's pieces are intimate expressions that are both powerfully emotional and elegant in formal design. His delicate touch is on full display in every one of the recording's settings, and the music is often nostalgic in mood and heartfelt in tone—even if, in text by the composer accompanying the release, Sirjacq states that his «music is neither nostalgic nor romantic but ‘reminiscent.»”
Textura
"Fittingly, the pieces forgo a competition of surprises, a proverbial game of chess that would have each player trying to push and trap the other, opting instead for a well-constructed whole that possesses an exhilaratingly hardy, composed chamber feel."
The Squid's Ear
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Preços:
6€ / associados / compra antecipada7€ / porta
Locais de venda:
Gang Of Four (Rua Visconde da Luz, 72 - 1º Andar)
Mau Feitio (Forum Coimbra, Loja 1.30)
Mercearia de Arte (Pátio da Inquisição, 23)
Reservas:
geral@lugarcomum.pt
(com envio de nº BI ou telemóvel para posterior confirmação)
Levantamentos:
Entre as 21h30 e as 22h00, sob pena de perderem efeito.
organização / produção: Lugar Comum / Pinuts
colaboração: Salão Brazil
apoios: Câmara Municipal de Coimbra / JACC / Rádio Universidade de Coimbra / Antena 2
colaboração: Salão Brazil
apoios: Câmara Municipal de Coimbra / JACC / Rádio Universidade de Coimbra / Antena 2