CASTELLO BRANCO

Salão Brazil [Coimbra]
quinta-feira, 26 de Abril de 2018
22:00


Desde a edição de “Serviço” (2013), o primeiro álbum de originais, Castello Branco tem vindo a demarcar e a consolidar o seu espaço no vasto território da música brasileira. Após ter trocado o seu Rio de Janeiro por São Paulo, onde se fixou e passou a produzir periódicos eventos de música electrónica, gradualmente incorporando a mesma nas suas próprias criações, ensaiou igualmente a primeira aventura no domínio da escrita, editando uma colecção de poemas intitulada “Simpatia” (2016), cuja apresentação ao público ocorreu na Feira do Livro do Porto. De resto, a sua ligação a Portugal tem sido reforçada nos últimos anos, tendo por três vezes, em diferentes momentos, percorrido salas e teatros do nosso país, apresentando as suas composições e conquistando um público que já havia descoberto alguns dos seus pares, como Rodrigo Amarante, Cícero ou, mais recentemente, Tim Bernardes.



No entanto, desta vez, a sua quarta incursão em território nacional revela-se um pouco mais ambiciosa. Com oito datas de concerto marcadas, entre as quais se conta Coimbra, o músico brasileiro apresentar-se-à em formato banda, deixando para trás a veste de cantautor e o intimismo característico de uma actuação a solo. É deste modo que a sua evolução sonora dos últimos anos, que o deixa actualmente a meio caminho entre a folk e a electrónica, melhor poderá ser testemunhada e compreendida. Não deixando um registo minimal e depurado, privilegiando ainda e sempre a lírica e a voz, na nova vida de Castello Branco os sintetizadores habitam a MPB, abrindo portas à modernidade.



No próximo dia 26 de Abril, o músico brasileiro apresenta-se no Salão Brazil, trazendo consigo o segundo capítulo da sua discografia: o mais recente “Sintoma” (2017), álbum que recolheu o entusiasmo da crítica, confirmando Castello Branco como um dos nomes mais relevantes da actual música independente brasileira, e cuja reprodução perante o público português será peça central dos seus concertos.

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“Existe uma leveza rara no som produzido por Castello Branco. Econômico na construção dos arranjos, talvez pensado para as apresentações ao vivo do músico, quase sempre regidas pela estrutura intimista dos arranjos e versos, Sintoma cresce vagaroso, em uma medida própria de tempo.” (8.5/10)
- Miojo Indie

“No intervalo de 4 anos entre os dois álbuns, Castello Branco precisou encontrar quem era, artisticamente. Nos seus poemas ela se encontra”
- Estadão Cultura

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Uma curadoria da Lugar Comum, com produção do Salão Brazil.

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produção: Salão Brazil
curadoria: Lugar Comum
apoios: Câmara Municipal de Coimbra / Rádio Universidade de Coimbra